As palavras abaixo não fazem sentindo

Mas servem apenas como uma tentativa boba de organizar e refletir sobre as bobagens que passam na minha cabeça.

Odeio sentir insegurança. Em todo e qualquer aspecto da palavra.

Sabe quando vc tem certeza de que pisa em terreno firme e de repente o chão abre um buraco? e se mais à frente houverem outros? e se vc tem um carro novo e resvolve fazer uma viagem de 1000 km sozinha, e o bendito carro te deixa na mão? no meio do nada? vc só contava com ele, e agora não tem nada. Ele não serve ao seu propósito.

Não sei o que é pior... descobrir uma coisa que me deixaria chateada, logo que essa coisa acontece. Ou descobrir muito tempo depois, quando o fato já foge e muito ao contexto. É justo, ou pelo menos viável sentir mágoa por algo assim?

E o fator confiança? se aconteceu e acontecer de novo? por que eu não soube antes? se eu soubesse, como reagiria? ou sequer reagiria?

O fato de eu tentar dizer sempre a verdade, é um defeito de alguma forma?

esconder e deturpar fatos, falas, ações e contextos, é tão lugar-comum que me torna a figura anormal, em meio a isso?


estou sozinha, e com muito sono agora. Minha maldita curiosidade além do meu controle me fez descobrir coisas que deveriam estar esquecidas, se um dia eu as tivesse conhecido.

Mas como esquecer de algo que vc não sabe? e saber de repente de algo que já deveria ser passado?

estranho? Talvez.

Não sei o que fazer, sem sei ao menos de devo fazer alguma coisa.

Engolir, de fato não vai me fazer bem. Minha mania de verdade não vai me deixar disfarçar o fato de que tomei conhecimento de tais "confusões" anteriores.

Sem mais por hora.

See you space cowboy...

Lamentações emo em meio a TPM

Estou num daqueles momentos "não quero fazer nada"

Sem paciencia para lidar com proprietários de animais, e ao mesmo tempo querendo que estes adentrem as portas do meu consultório, pois se nada fizer durante a semana, no sábado terei uma triste conta a fazer. Contas para pagar, etc. etc

Eu tenho consciencia de que alterações hormonais deixam meu humor muito pouco suportável. Queria poder jogar um prato na parede ou coisa que o valha. É claro que isso não tem nada de racional, e saber que é tudo fruto de mudanças bioquímicas me deixa ainda mais confusa.

Palavrões me vem na mente a todo instante. Sorrir é quase uma provação, chorar torna-se fácil como dar um suspiro. Dormir mal, quase todas as noites.

Espero que dentro de um ou dois dias, isso passe e minha mente retome sua sanidade (que já não é muita) mas talvez suficiente para levar a vida de forma menos trágica. Não tenho problema nenhum na verdade, apenas a vontade de reclamar a cada instante.

See you..

Olá blog

Acho que se vc fosse uma pessoa se sentiria usado, pois eu costumo escrever mais em momentos de solidão, crises existencias, pseudo-depressão ou algo do gênero.
Dizer que andei sem tempo de escrever é uma desculpa tão sem-vergonha quanto "o pneu do carro furou", ou outras prosopopéias flácidas para acalentar bovino...

Acho que aqui estou para expressar um sentimento de insegurança que assola minha mente..
Insegurança financeira, em especial. Já passei por muitas situações chatas por que não consigo me sentir muito a vontade em lugar nenhum que não seja minha casa... mas a verdade é que há vários anos, não tenho um lugar fixo que eu possa chamar de lar.

Minha vida meio nômade (devo acrescentar que por escolha própria, pois não estamos em períodos bélicos da história, nem tampouco possuo ascendencia cigana), por vezes começa a me cansar de certa forma.

E o pior é que percebo que, infelizmente, meu período de insegurança não tem previsão de acabar. O tempo bate na minha porta e eu finjo não escutá-lo, os meses engolem os dias sem o mínimo de esforço e meus prazos de pagamento de contas me cutucam os ombros e dizem, "e aí? pode ser?"

Em meio a todo esse vendaval de motivos para me deixar apreensiva, vejo uma mão para segurar... e me sinto tão feliz por isso

No meio da minha fase de auto-afirmação e independência, aparece um ombro para eu me apoiar. Tento não abusar, tenho que dar apoio também..
É duro admitir, mas sim... eu precisava de apoio
e de carinho

É claro que iria morrer negando, afinal "Sou forte, independente, e auto-suficiente"

A gente acredita no que quiser, certo?

See you Space cowboy...

Changes.. sim, sim aquela música do Black Sabbath

Pois é pessoas.. ou alguém que for ler, ou se ninguém for ler, ou ah.. whatever!

Estamos em fevereiro, estamos em São Paulo, mudamos de emprego e vamos trabalhar no carnaval (Meu Deus, virei o Smeágol)

O que me acontece? Bom, preciso de dinheiro. Preciso controlar minhas vontades de comprar bobagens, preciso definir minha vida profissional...

Ah, sim... novo emprego: viajar de ônibus e metrô totalizando 3 longas horas por dia (indo e voltando). Grata por possuir um MP3 player.

Pós-graduação? por enquanto cenas do próximo capítulo...

Vida pessoal? Sim!! ela existe, coisas recentes inesperadas e surpeendentes vêm enchendo meus dias de entusiasmo bobo.. "acidently in love"

"Here comes the sun... tchurruuurrurururu, here comes the sun..."

Minha cabeça vive cheia de interrogações flutuantes, novidade!! mas tudo está bem... pelo menos assim eu sinto.

Fora minha situação finaceira deplorável e saudade de meio mundo, eu realmente estou numa boa.

Otimismo? Talvez, mas é assim que eu sou.. fazer o que?

sem mais no momento

See you space cowboy...

E agora?

Eu sabia que seria uma questão de tempo até aparecerem certos problemas, era inevitável.

Estou morando num lugar caro, o transporte aqui nessa cidade é caro, ainda não recebi pagamento, estou achando meu emprego muuuito ruim, fiz pela quarta vez prova para residência e descobri que errei muitas questões bobas que eu poderia ter acertado, tenho quase certeza de que não passei (de novo), esse mês eu teria que fazer a inscrição em algum programa de pós graduação particular (nenhum desses cursos custa menos de R$350,00 mensais), eu teria uma certa ajuda financeira do meu pai (que me liga hj dizendo que está de aviso prévio). Meu maldito bilhete único só tem crédito para andar até o fim da semana, meu aluguel vence amanhã, ou seja, estou numa crise financeira e existencial.

Puta que pariu...

preciso tomar uma atitude..urgente.

See you...

Depois de vários dias de chuva, o Sol apareceu

Coisas engraçadas da vida. Eu, sozinha em SP...
Muita chuva, dias tristes.
Mas esse fim de semana, o Sol apareceu
dois dias lindos, sem nenhuma nuvem. O Sol brilhou pra mim.

"You must rememeber this..."

See you space cowboy...

100

Não que eu realmente estivesse contando, mas ao verificar meu número de postagens eu tive a surpresa de ver o número 99, sendo essa portanto, minha centésima divagação sobre a vida e o meu cotidiano.

Parece muito? talvez fosse bem mais, dados os meses de abandono o qual esse blog encontrava-se num período não muito distante.

Hoje tá um friozinho característico dessa cidade doida.. vento, uma chuva fina (muito fina mesmo!) como se alguém estivesse borrifando um spray de água gelada no rosto de quem passa na rua, contemplando o horizonte nublado e carregado de construções, pixações, ônibus e pessoas apressadas...

Vantagens... posso andar empacotada. Acho legal vestir roupas de manga longa e calçar botas de cano alto (coisa bem sem sentido em cidades com clima acima de 30º).

Vou me acostumar? É, acho que já estou me acostumando. Já me sinto à vontade na minha nova "casa". A parte social ainda anda bem precária, mas isso se resolve com o tempo, assim espero. Ou então me tornarei mais uma na multidão de cabeça baixa e fones de ouvido a distrair minha mente inquieta.

Os fones de ouvido? Meu mp3 fez o favor de praticamente se desintegrar, estando totalmente inútil para fins de companhia nas andanças de ônibus. Ainda resta o cadáver cor-se-rosa faltando um pedaço, jazendo no meio armário.

Desejo tudo que eu sempre tive vontade de ter e usar e nunca me estiveram tão perto, não fosse o mísero poder aquisitivo que me encontro, cursos muito bons que me fariam tão realizada (detalhe: custam 1 mês e meio de salário), roupas que eu queria poder comprar, enfim... aqui é um universo de tudo, mas é claro, movido a dinheiro.

Hoje começa meu segundo fim-de-semana em Sao Paulo. Um saco, diga-se de passagem. Sem amigos, sem dinheiro, só eu... eu e meu PC (ainda bem que ele existe!!!)

Sem mais no momento.

See you Space Cowboy...

Tudo igual, tudo diferente...

Hoje foi um dia a mais na minha vida.

Andei por vários lugares nessa cidade que eu não conheço. Entrei em banco, peguei ônibus, observei muita gente a minha volta. Todos pareciam sozinhos como eu.

Adaptação é uma caracteristica bem forte em mim, por outro lado, sinto muita falta de ter alguém com quem conversar. Com quem dividir meu cotidiano, minhas tarefas, minhas alegrias, minhas angústias.

Por vezes eu vejo algo que me faz rir, por aí pelas ruas de São Paulo. Tenho vontade de olhar para os lados e comentar com alguém: "Olha que engraçado!". Todos estão lá, olhando para o nada através da janela, falando ao celular, cochilando, ou envoltos em seus pensamentos particulares suprindo a necessidade de companhia com fones de ouvido enterrados em suas cabeças.

As vezes eu paro e fico olhando para alguém por algum tempo imaginando o que a pessoa faz, onde trabalha, como vive, se é feliz... será que nesse mundo de gente alguém pára pra me analisar?

Faz só uma semana e já sinto como se estivesse sozinha por 1 ano.
E vejo que estou sozinha pelas minhas escolhas.
Escolhas são coisas muito, muito perigosas.

Aqui, no meu canto particular, caro e pequeno, eu tenho a tarefa de me auto-disciplinar e me preparar para o resultado das minhas escolhas. Mais uma gota dágua...essa sou eu.

Não sou mais criança, há um bom tempo. Estou tentando agir, mais um defeito aparente: "tentando". Não tenho que tentar, tenho que fazer. Não tem mais desculpa, não tem mais tempo.

Minha cabeça dói hoje.
É a velha companheira de guerra, que se chama enxaqueca. Minha amiga de infância que me faz andar com analgésico na bolsa.

Mais reflexões sem sentido nos próximos capítulos dessa novela que não tem hora certa para começar nem terminar..

See you Space Cowboy...

Onde? Quando? por que?

Oi..
Vou tentar fazer uma breve introdução me situando no tempo/espaço.

primeiros dias de 2009, estou em Fortaleza, Ceará. É de passagem. Estou na verdade a caminho de São Paulo, de onde eu saí, devo frisar: bastante triste e derrotada, há menos de 1 mês.

Nesse curto período, resolvi sem mais nem menos que iria morar naquela enorme cidade onde não tenho parentes, nem amigos, nem com quem contar. Loucura? Talvez, mas mais uma vez eu vou seguindo os meus instintos anti-inércia.

Pergunta: Por que triste e derrotada?

Resposta: Passei meses trabalhando e estudando, juntei dinheiro, tive noites mal-dormidas, gastei dinheiro que não era meu, criei expectativas sobre ser uma residente em 2009, fiquei esperançosa, fiz as provas, tomei bomba, chorei, me senti um lixo, fiquei feliz por meu amigo que passou e me acompanhou na viagem, fiquei sem saber o que fazer, levantei e bati a poeira, novos planos...

Mais perguntas...

Pra onde eu tô indo? Fazer o que?

Ok, tudo bem, tomar decisões que invariavelmente tornarão minha vida mais difícil virou lugar-comum no meu cotidiano. Mas cada vez mais emocionantes as coisas se tornam. Que sera sera

Quero fazer as pazes com vc, meu semi-abandonado blog... esses dias andei lendo posts antigos e descobri o quanto as coisas em mim mudaram. Foi quase assustador por um instante...pareciam as lembranças de outra pessoa.

Nessa minha nova empreitada cheia de incertezas, a única coisa na qual eu posso estar certa é de que dessa vez esterei totalmente sozinha. Eu sei que eu dou conta, sem pânico. Mas vai ser duro. Conversar comigo mesma será uma necessidade constante..

Próxima parada, Mossoró, RN (não perguntem o porquê desse estranho roteiro de viagem, não foi determinado por mim, estou apenas pegando uma carona)

See you Space Cowboy...