terça-feira, janeiro 20, 2009

Tudo igual, tudo diferente...

Hoje foi um dia a mais na minha vida.

Andei por vários lugares nessa cidade que eu não conheço. Entrei em banco, peguei ônibus, observei muita gente a minha volta. Todos pareciam sozinhos como eu.

Adaptação é uma caracteristica bem forte em mim, por outro lado, sinto muita falta de ter alguém com quem conversar. Com quem dividir meu cotidiano, minhas tarefas, minhas alegrias, minhas angústias.

Por vezes eu vejo algo que me faz rir, por aí pelas ruas de São Paulo. Tenho vontade de olhar para os lados e comentar com alguém: "Olha que engraçado!". Todos estão lá, olhando para o nada através da janela, falando ao celular, cochilando, ou envoltos em seus pensamentos particulares suprindo a necessidade de companhia com fones de ouvido enterrados em suas cabeças.

As vezes eu paro e fico olhando para alguém por algum tempo imaginando o que a pessoa faz, onde trabalha, como vive, se é feliz... será que nesse mundo de gente alguém pára pra me analisar?

Faz só uma semana e já sinto como se estivesse sozinha por 1 ano.
E vejo que estou sozinha pelas minhas escolhas.
Escolhas são coisas muito, muito perigosas.

Aqui, no meu canto particular, caro e pequeno, eu tenho a tarefa de me auto-disciplinar e me preparar para o resultado das minhas escolhas. Mais uma gota dágua...essa sou eu.

Não sou mais criança, há um bom tempo. Estou tentando agir, mais um defeito aparente: "tentando". Não tenho que tentar, tenho que fazer. Não tem mais desculpa, não tem mais tempo.

Minha cabeça dói hoje.
É a velha companheira de guerra, que se chama enxaqueca. Minha amiga de infância que me faz andar com analgésico na bolsa.

Mais reflexões sem sentido nos próximos capítulos dessa novela que não tem hora certa para começar nem terminar..

See you Space Cowboy...

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